E. A. M. Q., de 22 annos, serviçal, estava gravida, e tomou tres garrafadas que uma tal G. lhe déra para desfazer a barriga; mas a mézinha não deu resultado algum. Recorreu depois a uma parteira, que lhe applicou umas injecções; perdera durante estas applicações os sentidos, sem saber se sim ou não houve aborto. Gastou na primeira medicação quinze e na segunda trinta mil réis. Em consequência d''este ultimo tratamento, adoeceu gravemente, recolhendo-se ao hospital da Santa Casa da Misericórdia da Povoa de Varzim.