A obra do químico francês Louis PROUST, durante a sua es-tada em Espanha, foi muito diversamente julgada, sob o ponto de vista duplo de professor e de investigador. Ninguém pôs em dúvida o seu grande mérito scientífico, de resto indiscutível; mas, para êle a crítica foi, em geral, muito severa, e quási sempre injusta. Veem-se os defeitos, censura-se a PROUST o não ter formado uma Escola de químicos, e o não ter feito um Curso suficiente, e mesmo o ter desprezado os seus deveres na alta direcção dos estudos e dos trabalhos, as análises em particular, que lhe tinham sido confiados.